Entendendo o Problema
Os equipamentos de reabilitação não são padronizados, fazendo com que o fisioterapeuta tenha dificuldade para reabilitar as diversas condições clínicas dos pacientes.
Ainda, a quantidade de equipamentos (geralmente caros!) é pequena comparada a um grande número de pacientes a ser atendido, fazendo com que estes pacientes muitas vezes usem equipamentos que não atendem a sua condição clínica ou, por vezes, sequer usem equipamentos. Somada à falta de padronização, a quantidade insuficiente de equipamentos leva à imprecisão na prescrição e na realização do tratamento não-farmacológico dos pacientes.
Além disso, estes equipamentos ficam guardados em locais distantes, fazendo com que o fisioterapeuta gaste tempo se deslocando para buscá-los e, várias vezes, aguardando sua higienização. Isso compromete a programação dos atendimentos, sem falar na coordenação do atendimento com o de outros profissionais.
Para enfrentar esta situação e buscando uma reabilitação de qualidade, muitos hospitais constroem mini-centros de reabilitação, seja na UTI ou em um determinado andar da unidade de internação. Ocorre, porém, que o uso destes centros causa o desgaste funcional do paciente (o qual precisará se deslocar até o centro) e consome tempo do fisioterapeuta – que reduz o tempo de atendimento dos demais pacientes, comprometendo a qualidade e o tempo de reabilitação.
Outro problema não menos importante é a movimentação do fisioterapeuta, pacientes e equipamentos pelo hospital, que aumenta o risco de contaminação cruzada. Ainda mais se a higienização das pessoas e equipamentos não for perfeitamente realizada.